Se Jesus dissesse para você escolher uma graça, o que você pediria?
27/09/25
Para
Ele, nada é impossível
Sei que não sou santo, que erro, que deixou Deus
ofendido.
Dirijo o carro e logo passo perto de uma igreja. Lá
está Jesus, meu melhor amigo, no sacrário.
Como Adão, costumamos nos esconder de Deus quando
pecamos. Ele, mesmo sabendo de tudo, sai a nos procurar e nos recebe com os
braços abertos. Quando você ama de verdade, você abraça e perdoa.
Esta manhã, senti que Jesus me dizia: “Cláudio,
você passou direto. Não virá me ver?”
É impossível dizer não quando Ele te pede algo, né?
Ele é assim… Eu queria me confessar primeiro antes de entrar no oratório, onde
Jesus está presente. Mas não deu.
“Está bem, Senhor. Irei te ver”, digo. E logo volto
até aquela bela igreja, onde sei que ele me espera.
Apareço sorrindo desde a porta e digo: “Prometo que
vou me confessar assim que eu puder”.
E sinto que, de alguma maneira, ele me
responde: “Vamos, bobo, entre já,
eu te conheço e quero estar contigo. Somos amigos, nunca se esqueça disso”.
Eu quase ri por causa disso. Mas entrei no
oratório. Ficamos em silêncio, de frente um para o outro. Jesus e eu. Depois,
senti que ele me perguntava: “Eu
gostaria de lhe dar uma graça. Se você pudesse escolher, qual me pediria”
Isso me pareceu genial e minha mente voou, sabendo
que, para Ele, nada é impossível.
Eu poderia pedir felicidade ou que nunca me
faltassem recursos para sustentar a minha família. De cara, pensei em
sabedoria, que abre portas e caminhos. Eu gostaria também de “discernimento”,
já que em certas ocasiões eu meto os pés pelas mãos por não saber discernir e
pensar rápido. E se eu lhe pedisse a facilidade de perdoar? Seria estupendo!
Saí daquele oratório confuso e caminhei um pouco
para fora da igreja de Guadalupe, na Rua 50, em Panamá. Logo me veio à mente
uma palavra simples, que reunia todos os meus desejos e me permitiria
alcançá-los: “AMAR”.
“É isso”, gritei emocionado. “Vou pedir a Jesus uma
faísca de seu amor para que eu seja capaz de amar, perdoar, e compreender o
quanto a vida é maravilhosa, apesar das dificuldades”.
Voltei ao oratório, dizendo: “quero amar, Jesus.
Amar os que me ajudam, os que me apreciam e os que me prejudicam.
Principalmente os que me prejudicam. Porque se eu amar, serei capaz de perdoar,
abraçar e seguir adiante com a aminha vida. Ensina-me a amar como Tu amas”.
Nisso, eu me ajoelhei no genuflexório, fechei meus
olhos e rezei por um tempão, na certeza de que seria ouvido.
Que bom é Jesus!
Edição Portuguese
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