LIVRES DE TODO MAL

Esconder a hóstia durante a comunhão: sinal de possessão demoníaca

10/08/25

Segundo a experiência deste exorcista, se alguém se aproxima para receber a comunhão e esconde a hóstia sagrada, há probabilidade de possessão demoníaca.

Tomar a Hóstia durante a Missa e depois escondê-la pode ser sinal de possessão demoníaca, ou pelo menos de forte influência demoníaca. No livro " A Adesão Diabólica " (Sugarco), de Alberto Castaldini , o prefácio do exorcista Dom Silvio Zonin relata um caso prático de possessão demoníaca invisível.

Comunhão na língua

"Um dia, um amigo meu, jovem e observador, viu um homem entrar na igreja, assistindo à missa impassivelmente", conta Dom Silvio Zonin, "para entrar em fila e receber a Comunhão na própria língua, sem tocá-la com um dedo, sob o olhar presunçoso dos fiéis "tradicionais" presentes. Mas ele saiu rápido, rápido demais, e o notou. Então, o viu tirar a Hóstia da boca e colocá-la no bolso."

"Por que estão me queimando?"

Marko Vombergar | ALETEIA

exorcista continua: "Muitas vezes ouvi com meus próprios ouvidos blasfêmias arrepiantes contra o Crucifixo ou a Santíssima Virgem vindas da boca dos obsidiados que trato; ouvi-os zombar: 'Aquele ali, ele te protege!'; vi-os cuspir na imagem do Arcanjo São Miguel, enquanto tentavam arrancar minha estola e o balde de água benta, dizendo: 'Por que vocês estão me queimando!'"

Sinais de possessão demoníaca

Dom Silvio Zonin diz saber muito bem que um sinal para diagnosticar a possessão demoníaca "é justamente a aversão ao sagrado, aos objetos, aos ritos, aos lugares abençoados. Estamos diante de duas partituras diferentes da mesma sinfonia!"

"Aquele que blasfema e grita como um louco..."

À pergunta sobre quem está "possuído pelo demônio", o exorcista responde: "Provavelmente aquele que blasfema e grita como um louco e não consegue cruzar a soleira da sacristia. Mas aquele que faz a devida reverência diante do sacrário, leva a Comunhão à boca e depois a guarda no bolso, o que é ele? O demônio está envolvido em ambos, certamente, mas são duas histórias diferentes."

Judas no Cenáculo

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Se o primeiro caso, observa Dom Silvio Zonin, "pode ser, como se costuma dizer, posse, como podemos definir o segundo? Certamente indica uma posse, mais certa que a primeira, mas "consumada, com plena advertência e consentimento deliberado".

Lembro-me bem do texto joanino que fala de Judas Iscariotes no Cenáculo: Depois daquele bocado, Satanás entrou nele (na realidade, ele já estava ali há algum tempo...). Tendo tomado o bocado, saiu imediatamente. E era noite ( Jo 13:27, 30 ).

No coração da pessoa

Trata-se sempre de uma aversão ao sagrado, esclarece o exorcista, "só que a primeira, a do obsedado, é sobretudo induzida e se manifesta de forma marcante, como um cavalo de circo, com sinais evidentes. No segundo caso, a presença de Satanás está 'no coração' da pessoa e é provavelmente o resultado de uma escolha, ou melhor, de uma série de escolhas, feitas, refeitas e consumadas; uma 'posse procurada e desejada', sem as modalidades de um filme de terror, mas fria, calculada e acompanhada de um profundo desprezo e de um ódio mortal absolutamente controlado."

 

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