Mulheres da Igreja de hoje…Irmãs, profissionais, catequistas.
30/08/25
A mulher na Igreja testemunha a fé e vive sua dedicação aos irmãos
Muito se fala sobre a inserção das mulheres nos
diversos ambientes e da importância de não “masculinizar” as instituições. Um
exemplo simples, mas significativo, é que não devemos olhar com surpresa o fato
de uma mulher ser juíza de direito ou ser árbitra de futebol. Elas podem
desempenhar essas funções importantes e, com suas características próprias,
engrandecem as instituições, seja o judiciário, seja o esporte.
Como
era no princípio
Na Igreja, as mulheres estão presentes desde o
início. Jesus era acompanhados por algumas mulheres (Lc 8,2-3); a Mãe de Jesus
esteve aos pés da Cruz (Jo 19, 25-27) e acompanhou os apóstolos após a
ressureição de Jesus (At 1, 12-14).
Nas cartas de Paulo são citadas diversas
mulheres como colaboradoras. Na Carta aos Filipenses são nomeadas duas; Entre
os destinatários da Carta a Filemon está nomeada uma mulher; Mas, de modo
especial, na conclusão da Carta aos Romanos, Paulo cita 29 pessoas, sendo oito
mulheres nomeadas e duas sem nome. Ou seja, eram pessoas importantes na missão
de Paulo.
Agora
Santas mulheres e piedosas fiéis teceram o caminho
da fé. Foram importantes para solucionar conflitos, como Santa Joana
D’arc e Santa Catarina de Sena; e ofereceram heroico testemunho ao mundo como
Santa Teresa de Calcutá e Santa Dulce.
No Vaticano, o Papa Francisco nomeou pela primeira
vez, em 2021, a religiosa italiana Alessandra Smerilli como secretária para o
Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral. Esse era o cargo
mais alto já ocupado por uma mulher na Santa Sé.
Um cargo importante também é ocupado pela brasileira
Cristiane Murray que desde 2019 dirige a Sala de Imprensa da Santa
Sé.
O Papa nomeou duas religiosas para serem Prefeitas,
uma espécie de secretárias especiais, uma para o Dicastério para os Institutos
de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, Irmã Simona
Brambilla, de 60 anos; e outra religiosa como Prefeita do
Governatorato da Cidade Estado: Raffaella
Petrini, de 56 anos.
Sempre
Patrícia Cabral é Secretária Adjunta do Conselho de Leigos e
Leigas Nacional e atua em diversos organismos na Arquidiocese de Manaus, para
ela, a mulher é quem movimenta a vida da Igreja e assume fundamental papel na
evangelização. “Há uma diversidade de mulheres que assumem um papel muito
importante na Igreja. Elas ocupam espaços de liderança, mas com cuidado de mãe
e de filha, de amiga, com atenção e amor preservando a vida de cada um que
participa das comunidades”, afirmou Patrícia aos microfones da Rádio Rio Mar,
de Manaus.
Na Igreja Católica, as consagradas, monjas e
religiosas, são quase 600 mil em todo o mundo. No Brasil são mais de 33 mil
consagradas. Além disso, as mulheres são a maioria nas Missas dominicais, em
diversos serviços na Igreja, como na catequese, e exercem atividades fundamentais
para a sociedade.
Mercy Soares é educadora social no Serviço Amazônico de
Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (SARES) e destaca o compromisso da
mulher em todas as esferas da vida. “As mulheres atuam como coordenadoras de
comunidades, diretoras de escola e lideram grupos de oração. Todo a atuação da
mulher é fundamental: as catequistas são importantes, as religiosas, inclusive
as que optam pela vida contemplativa e sustentam a Igreja com sua oração. As
mulheres desempenham papel fundamental na formação da família e educação dos
filhos, transmitindo valores e fé às novas gerações”.
Edição Portuguese
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