Por que participar de cursos de orientação familiar?
14/07/25
Hoje mais do que nunca as famílias requerem muita atenção, por isso
frequentar cursos de orientação familiar pode redirecionar os rumos da família.
Há pessoas que frequentaram todos os cursos de
orientação familiar que sua cidade oferece: Primeiros Passos, Primeiras Letras,
cursos para casais, cursos sobre adolescência... Alguns foram mais benéficos do
que outros, sem dúvida. Mas cada um deles trouxe consigo algo valioso. Às
vezes, era uma conversa importante com o cônjuge.
Outras vezes, havia uma espécie de protocolo para
lidar com dificuldades específicas que surgiam em sala de aula. E sempre,
sempre, havia muitas risadas: relembrando situações do curso, momentos passados
com a família, ou simplesmente anotando divertidamente alguma recomendação
dada, seja para segui-la à risca ou, com bom humor, fazer exatamente o oposto.
A verdade é que a experiência adquirida com esses
cursos deixa claro que eles valem a pena. Você sempre ganha algo, por menor que
seja.
Uma
dinâmica prática
fizkes | Shutterstock
Uma dinâmica comum dessas sessões é começar com uma
palestra ou apresentação de natureza mais ou menos longa sobre um tópico específico
— autoridade, comunicação, hábitos, educação emocional, etc. — e então
apresentar um caso prático: uma família hipotética passando por uma situação
difícil, relacionada ao que foi apresentado na palestra.
A princípio, esta segunda parte pode parecer
desnecessária. Alguns podem achar que se perde tempo ouvindo mais o
participante mais intenso da sala do que o moderador ou o palestrante. No
entanto, essa impressão muda radicalmente quando o caso é apresentado e
interpretado por alguém com experiência e sabedoria, como Fernando Alberca.
Aqueles que tiveram a oportunidade de vê-lo em ação lembram-se bem do impacto. Em suas mãos, o bastão se torna um cajado de pastor, não para apontar o que precisa ser feito, mas para delicadamente cercar o caminho que leva à verdade. Uma forma de conduzir a análise que nos ajuda a compreender claramente os conflitos familiares a partir de uma perspectiva de bom senso e, acima de tudo, da esperança de vencer as batalhas do dia a dia.
A
providência de Deus nas famílias
Nesses cursos, os apresentadores costumam usar um
quadro branco, uma ferramenta útil para ajudar os participantes a distinguir
entre fatos objetivos e sentimentos subjetivos, que muitas vezes obscurecem sua
percepção da realidade. Quando alguém começava a julgar as intenções de um dos
personagens do estudo de caso, o facilitador intervinha firmemente: "Vamos
voltar aos fatos."
E como é importante este exercício: ater-se aos
fatos, sem se deixar levar por interpretações ou opiniões. Porque a providência
age por meio de fatos; por outro lado, o diabo se infiltra por meio de
expectativas, medos e impressões infundadas.
Aplicar isso à vida familiar muda tudo: basta se
ater aos fatos para evitar pelo menos metade dos conflitos e julgar de forma
justa, sem basear-se em preconceitos ou boatos.
Portanto, a recomendação final é clara: não perca
esses cursos de orientação familiar. Eles sempre contribuem. Eles sempre
agregam valor. Eles sempre ajudam.
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