Como podemos manter a paz de coração como católicos? Experimente estas 6 dicas
09/07/25
Essas ideias podem inspirar você a
viver com a paz que Cristo prometeu deixar aos Seus seguidores.
Nestes tempos difíceis, muitas pessoas se sentem
desorientadas e tensas, incapazes de encontrar a paz que vem de
Cristo. Estas 6 dicas podem nos ajudar a redescobrir este presente que o Senhor
nos concedeu antes de ascender ao seu Pai: "Deixo-vos a paz, a minha paz
vos dou." (João 14:27)
1Fuja do turbilhão da mídia
Nossos sentidos são constantemente agredidos por
palavras, sons e imagens. Precisamos nos libertar dessa comoção
sensorial para encontrar o repouso que Cristo oferece. Afastar-nos
dela nos permite criar a atmosfera de silêncio na qual a oração nasce.
"Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus!"
(Sl 46:11). Viciados em nossos smartphones, computadores ou outros tablets e
televisores, entramos em reinos onde reinam a irrealidade e a ilusão. De
fato, nos tornamos escravos de tecnologias que foram originalmente
criadas para nos servir, mesmo que não admitamos isso.
É claro que nem tudo na mídia é ruim, e não podemos
deixar o campo inteiramente aberto para aqueles que negam ou ignoram o
Evangelho. Mas não nos enganemos: se passamos mais tempo consumindo
conteúdo online do que diante de Deus em oração, precisamos reavaliar nossas
prioridades. E quem entre nós não precisa reequilibrar nossas vidas de
tempos em tempos?
2Viva a liturgia, não a conteste constantemente
A Igreja nos oferece a liturgia como meio de
iniciação aos mistérios de Deus. Devemos ter cuidado para não estragá-la,
"politizando-a" com debates intermináveis. Isso não
significa que não devamos reagir ao que consideramos inapropriado; sempre há
oportunidades para promover uma liturgia digna da grandeza de Deus, e seria uma
pena perdê-las.
Por outro lado, discussões constantes sobre coisas
sagradas não são isentas de perigos. Se certos ritos ou costumes forem falhos,
acabarão sendo abandonados. Há uma variedade legítima na expressão
litúrgica da Igreja, e nem toda prática aceitável agrada a todos. Talvez
o que nos parece falho, na verdade, tenha algum mérito.
Em todo caso, uma vida santa é o melhor
testemunho que podemos dar do poder transformador da liturgia celebrada
corretamente. A santidade é impossível sem caridade, e a caridade não
impõe, não é vingativa e "não impõe os seus próprios interesses" (1
Coríntios 13:5).
3Proteja-se contra o espírito de contenda
Há momentos em que somos chamados a dar um
testemunho calmo, mas franco, da nossa fé, mas não é todo dia. De modo
geral, é melhor evitar discussões acaloradas com descrentes ou irmãos
mais "frágeis".
“Lembra-lhes isto e adverte-os diante de Deus para
que não se envolvam em discussões de palavras, que não levam a
nada, mas só trazem consigo a ruína dos que as ouvem.” (2 Timóteo 2:14)
Deixemos, antes, que o testemunho da cruz e de
Cristo, manifestado em nossas ações, convença aqueles que precisam ser
convencidos.
A contenção é ainda mais necessária quando se trata
de controvérsias relativas à doutrina ou à instituição da Igreja. Essas
questões são frequentemente intratáveis e não têm respostas prontas. Abordá-las apenas atiça paixões desnecessárias.
Ao iniciarmos uma discussão, evitemos polêmicas
inúteis e incentivemos uma conversa saudável em torno de "tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é
agradável, tudo o que é de boa fama, se há algo de excelente ou digno de
louvor" (Fp 4:8).
4Coloque a política em perspectiva
Como todos os cidadãos, temos que cumprir nossas
obrigações cívicas e, como cristãos, é bom que levemos a mensagem de
Cristo à esfera pública.
No entanto, precisamos lembrar de não
politizar tudo. Há tempo e lugar para a política, assim como para tudo
o mais.
Tenhamos em mente que nenhum movimento ou personalidade
política fala em nome da nossa fé. Em suma, "não confieis em príncipes, em
homens mortais, em quem não há salvação" (Sl 146:3), mas lembremo-nos de
que "a nossa cidadania está nos céus" (Fp 3:20).
5Não façais tropeçar os vossos irmãos com opiniões divergentes
A morte e a salvação de Cristo pela cruz são
"escandalosas" (cf. 1 Cor 23; Gl 5,11). A proclamação de um
Messias crucificado não faz sentido para muitas pessoas.
O caminho para Cristo não é fácil. Portanto, procuremos
não obstruir o caminho dos nossos irmãos com palavras que causam divisão, especialmente
quando se referem a questões que não são de fundamental importância para a
salvação.
“Portanto, não nos julguemos mais uns aos outros;
pelo contrário, procuremos nunca pôr pedra de tropeço ou obstáculo no caminho
do próximo” (Rm 14:13).
Claro, às vezes é necessário dizer as coisas
diretamente. Mas com que frequência magoamos Cristo e o próximo sob o pretexto
valente de "dizer as coisas com franqueza"?
Nem todas as verdades são boas de se dizer, especialmente
quando podem ferir nossos irmãos. Muitas vezes, é melhor ficar em
silêncio do que desacreditar as Boas Novas com comentários ultrajantes
e desnecessários.
6Dedique o domingo a Deus e não ao mundo
Os domingos nos dão a oportunidade de parar e absorver
a luz de Cristo e então resplandecê-la para o mundo. No entanto,
muitas vezes negligenciamos essa oportunidade, preferindo praticar esportes,
fazer recados ou não fazer nada.
Claro, é legítimo atender a algumas das demandas da
vida diária, mas também é bom reservar um dia para o domingo, dedicando-o
a atividades que promovam reflexão e louvor. Isso nos ajudará a recarregar as
baterias e a experimentar a vida eterna.
Há uma razão por trás do mandamento de
"santificar o Dia do Senhor". Afinal, somos criaturas encarnadas no tempo.
Se não dermos tempo a Deus para nos encontrar e habitar conosco, não teremos
intimidade com Ele.
Vamos nos esforçar para fazer do domingo um dia
dedicado a dar graças ao Senhor e cantar com alegria o nome daquele que nos
criou, pois ele é tão bom! (Sl 91:4)
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