Evite esses modelos parentais se você quer filhos felizes
13/08/25
Criar filhos não é uma tarefa fácil. No entanto, existem alguns modelos
parentais que você deve evitar se quiser que seus filhos se desenvolvam de
forma saudável.
É evidente que ninguém nasce com um manual para
criar filhos e ser um excelente pai. À medida que as crianças crescem, os pais
aprendem certas estratégias para criar e educar seus filhos.
Por outro lado, hoje dispomos de uma ampla gama de
recursos que permitem aos pais garantir o desenvolvimento integral dos seus
filhos.
Modelos
parentais
Kaplitskaia Love I Shutterstock
Modelos parentais são maneiras
ou abordagens que pais ou cuidadores usam para educar, se relacionar e
estabelecer regras com seus filhos. Esses estilos influenciam diretamente o
desenvolvimento emocional, social e psicológico das crianças.
Esses modelos têm como objetivo educar as crianças
de forma completa e correta desde cedo. Portanto, optar por uma criação
respeitosa tem sido o ideal de muitos pais hoje em dia.
No entanto, a ciência investigou esses estilos
parentais e incentiva os pais a evitar alguns deles, pois podem prejudicar o
desenvolvimento das crianças. Preste bastante atenção, pois nós vamos te contar
aqui.
1Parentalidade negligente ou desinteressada
Segundo especialistas do Journal of Child and Family Studies ,
esse é o método de criação parental mais prejudicial, pois envolve negligência
física ou emocional. As condições deste modelo implicam dar à criança total
liberdade, sem estar presente no que ela faz.
Consiste em baixas exigências e baixa resposta
emocional. Crianças criadas dessa maneira têm suas necessidades básicas atendidas,
mas não há limites impostos a elas.
Características: pouca supervisão e afeto, desconexão
emocional das crianças e nenhum interesse nas necessidades físicas ou
emocionais da criança.
Frase típica: "Faça o que quiser, eu não tenho tempo."
Consequências para as crianças: problemas
emocionais e comportamentais, baixa autoestima, sentimentos de abandono ou
insegurança.
2Parentalidade autoritária
Esse estilo é caracterizado por altas exigências e
baixa resposta emocional dos pais. Ou seja, as crianças sofrem muita pressão
para atender às exigências dos pais, por isso seu tratamento se torna
rígido.
Nesse tipo de educação não existe meio termo nem
flexibilidade; os padrões impostos devem ser cumpridos e alcançados, gerando
medo e ressentimento nas crianças em relação aos seus pais.
Características: Regras rígidas e pouco diálogo, obediência
incondicional esperada, punições frequentes e baixos níveis de afeto ou calor
emocional.
Frase típica: "Porque eu disse."
Consequências
para as crianças: Elas podem ser obedientes, mas com baixa
autoestima, pouca capacidade de tomada de decisões e podem se tornar medrosas
ou rebeldes.
Dragana Gordic | Shutterstock
3O permissivo
Embora pareça afetuoso, pode levar à falta de
limites claros, o que também afeta o desenvolvimento emocional. Há um carinho
aparente na maneira como tratamos nossos filhos, mas como não exigimos nada
deles, não temos expectativas.
Neste modelo, os pais desempenham o papel de
"amigos"; então eles podem fazer quase tudo, com poucas regras
impostas. O relacionamento entre pais e filhos é muito tranquilo.
Esse tipo de criação pode parecer amoroso e normal
no começo, mas depois pode levar à negligência.
Características: muito carinho, poucas regras claras. Os pais
evitam conflitos, as crianças geralmente têm muito poder na dinâmica familiar.
Frase típica: "Faça o que quiser, eu só quero que você seja
feliz."
Consequências
para as crianças: dificuldade em seguir regras, baixa
tolerância à frustração, falta de autocontrole.
Comentários
Postar um comentário