Conheça um dos exorcistas mais poderosos da história da Igreja
24/07/25
Da
mesma região e ordem religiosa do Padre Pio, Pe. Matteo d'Agnone ficou famoso
por seus extraordinários carismas de exorcismo e libertação
Muitas pessoas conhecem a vida de São Padre Pio,
que viveu e está sepultado em São Giovanni Rotondo, Itália. No entanto,
há outro santo capuchinho que viveu na mesma região: o Pe. Matteo
d'Agnone.
Pe. Matteo é um sacerdote do século 16 que foi
declarado Servo de Deus e sua causa de beatificação está em andamento.
Embora ainda pouco conhecido no mundo, ele tinha
numerosos dons espirituais e carismas. Entre eles, destacam-se: o
espírito de profecia e discernimento espiritual, a graça da oração profunda
e do êxtase, além da caridade para com os pobres e enfermos.
O Pe. Matteo também tinha o carisma de
expulsar demônios. Na verdade, ele é considerado um dos exorcistas
mais poderosos da história da Igreja. Ao longo de sua vida, estima-se que
Pe. Matteo d'Agnone libertou cerca de 650 almas que sofriam de algum grau
de influência demoníaca.
Ele nasceu em 30 de novembro de 1563. No Batismo,
recebeu o nome de Prospero Lolli. Quando ainda era um adolescente, se
envolveu em um incidente no qual um companheiro foi baleado e morto com uma
arma de fogo antiga de seu pai. Depois de se refugiar em Nápoles,
frequentou a universidade para estudar filosofia e medicina.
Lá, decidiu se tornar um padre
franciscano. Escolheu a Ordem dos Capuchinhos, um movimento de reforma
concebido cerca de 30 anos antes como uma ordem penitencial e eremita. Seu
nome religioso era Matteo (Mateus), que significa “dom de Deus”.
Pouco antes da ordenação, em 1587, revelaram-se
seus extraordinários carismas de exorcismo e libertação.
Enquanto os outros padres realizavam um exorcismo,
o demônio revelou que não suportava a humildade do Pe. Matteo d'Agnone. Na
verdade, assim que o padre se aproximou da mulher, ela foi libertada.
Após a ordenação, foi para a província capuchinha
de Foggia, onde atuou como ministro local e provincial. Ele se distinguiu
por sua devoção a Nossa Senhora e seu firme apoio à Assunção de Maria quatro séculos
antes de o dogma ser proclamado pelo Papa Pio XII, em 1950.
Ao longo de sua vida, sofreu inúmeras dores e
enfermidades físicas, pelas quais agradecia ao Senhor, oferecendo-as para a
salvação de almas.
Morreu no convento de Serracapriola, perto de Foggia,
em 31 de outubro de 1616, onde está sepultado.
Muitos peregrinos que vão ao seu túmulo em Foggia
relatam receber graças e até milagres.
Notavelmente, aqueles que sofrem de obsessão ou
possessão demoníaca relataram curas depois de rezarem pela intercessão do Pe.
Matteo.
Embora muitos não compreendam a influência
demoníaca e o ministério de exorcismo, a Igreja Católica autoriza o sacramental
do exorcismo para aqueles que, aparentemente, podem ser vítimas de possessão
demoníaca.
O Catecismo da Igreja Católica declara o seguinte:
"Quando a Igreja pede publicamente e com
autoridade, em nome de Jesus Cristo, que uma pessoa ou objeto seja protegido
contra a acção do Maligno e subtraído ao seu domínio, fala-se de exorcismo. Jesus praticou-o - e
é d'Ele que a Igreja obtém o poder e encargo de exorcizar. Sob uma forma
simples, faz-se o exorcismo na celebração do Batismo. O exorcismo solene,
chamado «grande exorcismo», só pode ser feito por um presbítero e com licença
do bispo. Deve proceder-se a ele com prudência, observando estritamente as
regras estabelecidas pela Igreja. O exorcismo tem por fim expulsar os demônios
ou libertar do poder diabólico, e isto em virtude da autoridade espiritual que
Jesus confiou à sua Igreja. Muito diferente é o caso das doenças, sobretudo
psíquicas, cujo tratamento depende da ciência médica. Por isso, antes de se
proceder ao exorcismo, é importante ter a certeza de que se trata duma presença
diabólica e não duma doença."
CIC 1673
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