Por que nossas orações devem ser curtas? São Bento explica
29/07/25
São
Bento diz que, acima de tudo, nossas orações devem ser autênticas. Não
precisamos de palavras cultas, mas de simplicidade.
No século VI, São Bento, o pai da vida monástica
ocidental, formulou uma regra específica para seus monges. No documento, ele
aconselha os religiosos a fazer orações curtas:
"A
oração deve, portanto, ser curta e pura, a menos que seja prolongada sob a
inspiração da graça divina. Na comunidade, no entanto, a oração deve ser sempre
breve; e quando o superior dá o sinal, todos devem se levantar juntos."
Isto não significa, entretanto, que os monges não
devessem rezar por longos períodos de tempo.
De acordo com o comentário de um beneditino:
“Depois
de fazer uma oração, então uma pessoa rezou no coração e isso foi considerado
'oração'. Assim, em algumas das tradições primitivas, após cada Salmo havia um
curto período para este grito espontâneo do coração ao Senhor. É essa oração
que deve ser mantida: curta e pura - e não prolongada. Tentativas de prolongar
tal oração são, geralmente, apenas encenações, não a realidade”.
São Bento queria que seus monges rezassem com seus
corações, não para chamar a atenção dos outros. Como ele escreveu na mesma
Regra, “devemos saber que Deus considera nossa pureza de coração e lágrimas de
compunção, não nossas muitas palavras”.
Neste sentido, a Regra de São Bento não se aplica
apenas às orações feitas em público, mas também em nossas orações particulares,
ditas no conforto de nossa própria casa. A oração não deve ser focada na
duração, mas no coração.
Deus quer ouvir as orações que vêm do mais profundo
dos nossos corações. Quando fazemos isso, nós O convidamos a entrar em nossas
vidas e permitimos que ele sonde as nossas feridas mais profundas. Ele é o
"Médico Divino" e pode nos curar quando abrimos nossos corações a
Ele.
Portanto, vamos tomar o conselho de São Bento e
focar nossa oração na autenticidade e não na quantidade de palavras.
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