Como interpretar as parábolas com a ajuda da
natureza
25/09/25
Podemos
aproveitar uma visita ao parque e uma caminhada ao ar livre para estudar com
nossos filhos as parábolas pastorais de Jesus
Os dias de descanso geralmente oferecem a
possibilidade de contatos mais intensos com a natureza. Há muitas ocasiões para
redescobrir algumas parábolas, especialmente com nossos filhos. Aqui explicamos
como você pode abordar esses textos bíblicos.
1. Depois de observar os
pássaros ou admirar as flores, releia a parábola que nos ensina a confiança,
inspirando-nos nos pássaros e nos lírios (Mt 6,26-30).
2. Depois de um passeio
por uma vinha, contemple Jesus, que é como a videira da qual nós somos os ramos
(Jo 15,1-8).
3. A visão dos campos de
trigo nos leva a várias parábolas que recorrem a essa imagem. Começando com o
semeador (Mt 13,3-23, Mc 4,3-20, Lc 8,4-15). Jesus nos ensina a
ouvir a Palavra e colocá-la em prática. O grão de trigo que cresce sozinho (Mc 4,26-29) mostra-nos que o
Reino não será estabelecido pela força nem crescerá pelo esforço humano, mas
simplesmente através de uma germinação pacífica, através de um desenvolvimento
vivo e suave, sob a influência da graça de Deus, porque as almas são para o
Reino e o Reino para as almas. O bom grão de trigo e o joio (Mt 13,24-43) nos apresentam o
Diabo semeando o mal no mundo, e o Senhor que, até o fim, permite ao homem a
possibilidade de se converter, de escolher bem. O grão de trigo que morre na
terra (Jo 12,24) nos
ensina a morrer para viver, a perder a vida para conquistá-la. Em frente dos
fardos de feno secando no sol, lembre-se da palha e da trave para não julgar o
próximo (Mt 7,1-5, Lc 6,37-42): “Tira primeiro a
trave do seu olho e você verá para tirar a palha do olho do teu irmão”.
4. Uma tarde ocupada na
colheita da fruta introduz à meditação da parábola da árvore julgada pelos seus
frutos (Mt 7,16-20, Lc 6,43-49) ou a da figueira
estéril (Lc 13,6-9).
5. O encontro com um
rebanho de cordeiros tem sua extensão na parábola da ovelha perdida e achada (Mt 18,15-42, Lc 15,3-7) ou a do Bom Pastor (Jo 10,11-16).
6. A água das nascentes
e fontes que se encontram ao longo do caminho e sua revigorante frescura nos
lembram a água da vida que Jesus nos dá (Jo 4,10-15).
7. As plantas no jardim
ou nos campos evocam o grão de mostarda (Mt 13,31-58, Mc 4,30-32, Lc 13,18-35) que nos introduz na
contemplação do Reino. Na Igreja, como em cada um de nós, começa pequeno para
crescer mais tarde e a desenvolver-se além de todas às expectativas. Explique
bem às crianças que o grão de mostarda é muito pequeno e que, depois de estar
plantado, produz uma árvore tão grande que os pássaros podem descansar em seus
galhos.
Christine Ponsard
Edição Portuguese
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