O que fazer diante de um
dia triste?
04/09/25
Deus tem um convite especial para você
nos dias de tristeza
Quem já não teve um dia triste em sua vida? Podem
existir ou não razões concretas, mas essas pequenas variações de humor são
normais e precisam ser administradas com sabedoria. Não estou falando da
depressão, uma doença que deve ser tratada, mas daquele desânimo passageiro que
nos deixa um pouco “para baixo”.
O próprio Jesus sentiu uma profunda tristeza quando
se aproximou o momento em que seria morto na cruz. Conta a Bíblia que Ele
convidou três dos Seus melhores amigos para ir a um lugar afastado onde queria
rezar, mas não queria estar sozinho.
Toda
pessoa enfrenta um dia triste pelo menos algumas vezes na vida
Quem já não teve um dia triste em sua vida? Podem
existir ou não razões concretas, mas essas pequenas variações de humor são
normais e precisam ser administradas com sabedoria. Não estou falando da
depressão, uma doença que deve ser tratada, mas daquele desânimo passageiro que
nos deixa um pouco “para baixo”.
O próprio Jesus sentiu uma profunda tristeza quando
se aproximou o momento em que seria morto na cruz. Conta a Bíblia que Ele
convidou três dos Seus melhores amigos para ir a um lugar afastado onde queria
rezar, mas não queria estar sozinho.
Não se isole
Esse é o primeiro erro que, normalmente, cometemos
quando a tristeza bate à nossa porta. Nós a convidamos para entrar e ficamos
curtindo-a de maneira solitária, com nossos “botões”. A solução é ter a humildade
de pedir a ajuda de Deus e dos amigos.
Rezar é o primeiro remédio, realmente eficaz,
diante da tristeza. Deus nos ouve e encontra sempre uma maneira, surpreendente,
de nos consolar. O que acontece é que, muitas vezes, estamos tão chateados, que
nem temos inspiração para dizer nada a Deus. E precisa?! Nesses momentos, todas
as palavras dizem quase nada e uma palavra parece que já é demais.
Então, como rezar?
Uma sugestão é abrir a Bíblia e ler um Salmo
qualquer. Você verá que a tristeza estava no coração dos autores de muitos
daqueles poemas sagrados. Alguns estavam até indignados com Deus. Escutamos
frases extremamente verdadeiras como: “debaixo dos salgueiros penduramos nossas
harpas e nos pusemos a chorar. Como cantar em uma terra estranha?”.
É sinal de maturidade espiritual mostrar o coração
para Deus do jeito que ele se encontra. O Senhor não quer nos ver maquiados ou
com algum tipo de máscara. O próprio apóstolo Paulo, quando nos aconselha,
reconhece que, nem sempre, estamos tão bem: “Está alegre? Cante! Está triste?
Reze!”.
Santos e sábios procuraram entender essa dinâmica
interior. Inácio de Loyola, por exemplo, a chamou de “moções”. Seriam
movimentos de ânimo que variam de consolação para desolação. Vale a pena
conhecer os Seus Exercícios Espirituais, nos quais ele estabelece regras para
discernir o significado desses “sentimentos místicos”.
Dizem que até a grande Santa Teresa d’Ávila viveu
grandes momentos de tristeza espiritual. Apesar disso, manteve-se fiel. Esse é
um sinal muito seguro de que o amor é autêntico. Quando vivemos momentos de
euforia, não podemos ter certeza de que aquilo que estamos fazendo é movido por
“puro amor”.
Aproveite a hora de tristeza e desolação para purificar as suas motivações. Lembre-se: nada como um dia depois do outro.
(Trecho extraído do livro “Pronto, falei!”, via Canção Nova)
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