Padre alerta: muitos
esqueceram o céu
01/07/25
"Precisamos voltar a alimentar a
alma das pessoas com o desejo do Céu"
Muita gente se esqueceu do céu e vive como se
tivesse a certeza de que não haverá mais nada após o fim desta vida mortal,
alertou via rede social o pe.
Wellington José de Castro.
No texto que compartilhou, o sacerdote brasileiro
observa, inicialmente, que "já não se fala da realidade do Céu como
encontro com Deus, como salvação, como nossa casa eterna". Em vez disso,
"muitos não desejam o Céu", diz ele - mas não é porque não o almejem pura e simplesmente, e sim
"porque virou uma instância esquecida". Ele alerta:
"Esqueceram o Céu, esqueceram o juízo,
esqueceram a redenção".
Para essas pessoas, "o que importa é aqui, é
ser feliz neste mundo, é dialogar sobre o aqui-e-agora, é afrontar as mazelas
palpáveis, as questões sócio-político-econômicas, que não deixam de ter sua
importância, mas que muitas vezes são alçadas à qualidade de dogmas".
Essas mesmas pessoas, prossegue o padre, parecem
considerar que o importante é "cuidar somente da saúde do corpo, da boa
alimentação", assim como questões ecológicas que certamente "não
podem ser descuidadas" - mas não são o todo.
O pe. Wellington questiona:
"E o eterno? E o transcendente? E os meios
para viver a vida em Deus? E o Céu? E a possibilidade do inferno, da perdição?
E a salvação da alma? E Deus? Vivemos com receio de ofender as pessoas, mas não
temos a mesma preocupação em ofender ao Senhor".
Diante disso, ele convida:
"Precisamos voltar a alimentar a alma das
pessoas com o desejo do Céu! Urge, sim, uma conversão, que não pode ser só um
slogan durante a Quaresma, mas que precisa ser uma luta contínua, não contra o
sistema, não contra o governo, não contra injustiças, mas contra nós mesmos,
contra Satanás (sim, ele existe de fato!), contra as tentações e as
concupiscências. Se ficarmos olhando somente para aquilo que é imanente,
somente para as coisas daqui de baixo, que passam, deixaremos de contemplar,
vislumbrar e desejar as coisas do alto".
Para fomentar essa mudança, ele recomenda:
"Vida ascética, penitência, mortificação, vida
espiritual, vida sacramental, meditar a Palavra de Deus... tudo isso precisa
voltar a fazer parte do nosso vocabulário cristão, da nossa experiência
concreta e cotidiana. Não são realidades medievais ou dos mosteiros. Não são
voltadas a umas poucas pessoas escolhidas. São meios que a Mãe Igreja, que é
santa, coloca à nossa disposição para caminharmos ao encontro da nossa Pátria
definitiva... o Céu, lindo Céu - como se canta".
E finaliza:
"Vamos para o Céu tão belo!".
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